domingo, 4 de outubro de 2015

Salvadores de um paraíso

Na década de 1940, os irmãos Villas Bôas se disfarçaram de sertanejos e viajaram ao Mato Grosso para estudar a população indígena local. Anos mais tarde, eles tiveram a iniciativa de fundar o Parque Indígena do Xingu, ajudaram a preservar parte das etnias e, por isso, foram indicados duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz.


A criação do primeiro parque indígena brasileiro, o Parque Indígena do Xingu, em 1961, no Mato Grosso, foi possível graças à mobilização iniciada praticamente duas décadas antes pelos irmãos Leonardo, Cláudio e Orlando Villas Bôas. Anônimos e disfarçados de sertanejos, esses paulistas de classe média se enveredaram na expedição Roncador-Xingu, organizada em 1943 pelo governo de Getúlio Vargas. A campanha também ficou conhecida como “Marcha para o Oeste” e tinha como objetivo a ocupação do interior do Brasil.
Em um primeiro momento, os três irmãos candidataram-se para participar da missão, mas foram impedidos pelos organizadores, pois se tratavam nitidamente de pesquisadores e não de homens que queriam tentar uma vida nova em terras desocupadas. Por isso, os Villas Bôas deixaram as barbas cresceram, vestiram-se com roupas simples e fingiram ser analfabetos para conseguirem autorização para viajar com a expedição. Foi assim que começou a missão de Leonardo, Cláudio e Orlando que, mais tarde, com a participação do antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997), resultou na demarcação do parque indígena.

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